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terça-feira, 22 de março de 2011

Sentimentos


Feitos de quê...?
Vindos de onde...?
que vem sem nem mesmo dizer o porquê.
Geralmente eles fazem mais do que passar...
Marcam seus hospedeiros,
sem ao menos lhes permitir pensar.

São tão mais livres...
que diante deles somos meros fantoches,
manipulados pela gana de algo ilusório,
que por si só nem mesmo existiria.
Mas, na ausência de seus servos, para quê mesmo serviria?

Chegam até a ser mais humanos...
Se adequaram àqueles a quem manipulam,
talvez, para ter mais controle sobre eles,
talvez, para se tornarem eles, mas,
talvez... por que se encantaram por eles.
Sem perceberem foram enganados, ludibriados...
condicionados! às necessidades de seus
(agora) dependentes.

Ao final todos eles perceberão,
quem ou o quê, principiou o viciante ciclo,
talvez um não existisse sem o outro,
todavia se corromperam mutuamente,
e agora... já não importa mais o que quaisquer um deles sente.

Cecilya22....                                     

quarta-feira, 9 de março de 2011

Verdades que vejo



Hoje em dia um pouco de tempo para se fazer o que se gosta não passa de mais um sonho distante, pessoas vivendo vidas vazias, sonhos que, na verdade nunca foram sonhados... o que esta acontecendo conosco afinal? e não diga que está bem, que gosta de tudo, e que é feliz. Não é verdade! e você sabe. Vejo pessoas que se dizem satisfeitas, pessoas que se dizem exageradamente felizes, mas mesmo as mais convincentes deixam fragmentos, pequenas falhas em suas máscaras infalíveis. Sorrisos duvidosos, automáticos... exagerados, esperas desnecessárias e cansativamente repetitivas, e recursos diversos (puxa como as pessoas evoluíram quanto a isso) para se chamar atenção!
Atitudes que inegavelmente não alcançam seu objetivo, afinal se fôssemos realmente felizes, provavelmente nos mataríamos, já que ficar buscando a felicidade é, como muitos dizem, a razão de viver.
Ainda não a alcançamos, porém o que nos iludi para continuar são momentos de felicidade, que passam e deixam um desejo ainda maior de "mais" em seu lugar, dando assim continuidade ao ciclo sem fim de vagas esperanças humanas.
Vejo muitos desses momentos, e até mesmo posso dizer que já os vivi, em outros tantos, mas ambos, cruelmente, assim como acontece a todos vocês e sempre, inegavelmente, acontecerá... passaram, e já não me pertencem mais. E enquanto outros destes momentos não me arremetem, apenas me contento com o que me é permitido lembrar do que vivi, mas principalmente... do que vi.